segunda-feira, 29 de abril de 2013

PARÓQUIA DE CHAPADINHA - HÁ QUEM QUEIRA AJUDAR NOMEANDO AJUDANTES QUE AJUDAM AJUDANTES DE AJUDANTE




       O ser humano está vocacionado para viver em comunidade. Somos seres sociais. As atuais correntes filosóficas definem o ser humano como relação. Não somos seres solitários. Solidários, sim! Ninguém consegue viver isolado, numa ilha distante. O individualista enrosca-se sobre si mesmo, autocondena-se. Tudo nele é egoísmo escravizante e destruidor.
       
      Temos uma existência social. Buscamos, através da convivência, uma imagem social agradável. Somos seres interdependentes. Tudo deve estar em função do “nós” ou de “todos”.  Tudo circula em todos. E Deus, o Todo Poderoso, é mais que a soma de todos os todos. Por isso, todos precisamos muito de estar com Ele e nEle. Nada pode parar em nós. Só no crescimento nos realizamos. É necessário crescer interior e profundamente para sermos mais úteis, mas sempre com a sensação, cada vez maior, que somos insuficientes por nós mesmos.

     Mas, ao analisar certos comportamentos em nosso meio de Chapadinha, notamos que há pessoas que ainda não atingiram o nível, suficientemente social, para abandonar seu grosseiro e mesquinho individualismo. Além disso, demonstram uma tremenda pobreza pessoal que lhes possibilita, sem remorsos nem vergonha, a instrumentalização dos outros, sobretudo dos mais débeis, reduzidos a mera escada para outros subirem. Sem mérito. Apenas por habilidosa esperteza. E aí estão, aos montões, por toda a parte, muitas pessoas a alimentar o pretensioso prestígio de um ou outro atrevido ou atrevida.  Amarrados por um favor, acorrentados por um emprego oferecido... vivem(?) escravizadas ao serviço de um sonho individual mal sonhado, mas, pretensiosa e descaradamente, desejado. 

      Ausentes a consciência da dignidade humana, o respeito pelos outros e o sentido da conveniência. De um lado e de outro. De quem usa abusando e de quem aceita alienando-se. Mas pobre tem mais desculpa. Habituou-se durante tempos a viver como “morador” das fazendas. Agora gosta de ser “morador” da Prefeitura. É sempre a dependência a reinar! Entra governo e sai governo e é sempre a mesma coisa. Perde-se mais tempo e dinheiro a pedir emprego que a trabalhar.

      Mas estas situações atingem também uma gravidade especial pelo gasto indevido do dinheiro público que deve estar ao serviço do bem comum e não da sobranceria de alguém. Nota-se, por toda a parte, um acúmulo excessivo, desonesto, uma sobrecarga de empregados nas instituições municipais que escandaliza e indigna. O hospital está cheio demais, não de doentes, mas dessa doença da pretensão política de alguém que compra votos com empregos. Nas escolas há ajudantes que ajudam ajudante de ajudante. Mas há, sobretudo, quem queira ser ajudado numa futura eleição.  As Promotorias Públicas deviam analisar a folha de pagamento e ver quanto se paga ou ainda não se pagou. Não digam que tudo vai bem, porque esta situação é grave e revolta, ainda mais, numa hora em que o comércio parece paralisado, a seca dificulta a vida dos pobres já tão difícil e o Município tem que avançar, desenvolver não com palavras de promessa, mas com obras. As grandes urgências públicas continuam sem solução à vista, a não ser o Hospital Regional que parece querer avançar. Valha-nos Deus! 

PARA QUANDO...?


Uma vida frívola que só se esforça por engordar sua mediocridade, por satisfazer a sofreguidão do ter, do gozar, do comer ou do beber... é triste! É viver num submundo em que nada corresponde às exigências da felicidade. A pessoa assim arrasta-se sem responsabilidade moral, causa imensos conflitos e gera um terrível vazio em sua existência. Para quem vive desta maneira, a política, procurada sem mérito, não passa de um mero trampolim para subir; o trabalho público, usando o que não é seu, vira, com facilidade, péssima e prejudicial prostituição; a religião, reduzida a ritos ocasionais, sem compromisso com o espiritual e com nossa transformação, é pecado que brada aos céus; a família, sem fidelidade conjugal e responsabilidade educativa, torna-se fonte de fracassos e escola de promiscuidade; a liturgia, aonde se vai só quando calha, por excesso de utilidade social, vira mera busca de graças a troco de cerimônias sem sentido; a igreja é tratada como uma loja de bijuterias espirituais, boas para enfeitar, mas sem utilidade prática para a vida; o outro, uma simples coisa que se pode abater em caso de conflito; a verdade define-se como o resultado de ações espertas que podem esconder bem a falsidade; a eternidade, hipótese inventada de que nunca ninguém cá veio falar (nem Jesus Cristo?!); a Bíblia, livro escrito no passado, bom para guardar em bibliotecas da antiguidade; os padres, olhados com desprezo e como gente incômoda, são facilmente arrumados para o lado com palavrões...

Nada disto deve ser exemplo para humano imitar. Lixo ou grave doença de quem deixou contaminar sua existência pela falta de sentido e sem dignidade de vida. Apenas demonstração plausível para nos convencer da facilidade de enveredar pelo selvagem caminho do orgulho humano. É possível perverter até a religião, esvaziar o sagrado de Deus, reduzir as igrejas a agências de ritos de utilidade social. Para estas pessoas, o cortar a fé da vida pode parecer sacralizar a fé. Mas não. É apenas dessacralizar a vida, reduzi-la a um “nada”, sem esperança nem futuro.

Precisamos parar e refletir. Não “viver ao Deus dará”, nem “Maria vai com as outras”! Viver sem fé é como um dia sem luz. É solidão, desânimo, perdição! A fé é graça divina, mas exige ser acolhida por corações disponíveis. Não podemos deixar entulhar nossos corações de ressentimentos, facilidades e exclusões! Para quando deixar a auto-idolatria que deseja lutar com as armas do poder, do ter e do prazer? Para quando a mania de sermos pequenos deuses? Para quando a convicção que um mundo sem Deus é um mundo despojado de sentido, cheio de problemas que não deixa tempo para as pessoas se interrogarem? A mim, pessoalmente, admira-me, mais do a falta de fé, o “à vontade” com que se exibe a falta de fé. Viver de qualquer maneira é perder tempo. E pode virar hábito nefando. Que Deus nos livre de tal! Deus é Pessoa, não é um objeto, um brinquedo, nem uma coisa qualquer que se possa embrulhar no esquecimento.

LAR SEM COMUNHÃO REDUZ-SE A SIMPLES PENSÃO


A família é, por natureza, oásis de vida, escola de sã convivência, lugar para procurar e dar felicidade. Esmorecidos e mesmo cansados pelas preocupações quotidianas, apetece-nos parar e gozar conforto e repouso. Precisamos refazer forças. O lugar apropriado é o lar. Precisamos viver em família e viver a família. E não trocar esta convivência sadia e agradável pela rua, pelo boteco, pelo grupo dos amigos de lazer. Nossa sociedade, com exigências constantes e movimento contínuo, pede muito de cada um de nós. E, se nos faltar a disposição e o tempo, vamos encontrar alternativas ou tarefas substitutivas. Aonde? - Talvez em lugares de inconveniência que nos lançam cada vez mais na solidão. Somos semelhantes a Deus, porque somos espirituais. Também a família é convidada a crescer a nível espiritual. O gatinhar da criança pequenina não é mal, mas será triste se não passar a outra fase. Cristo só nos deixou um mandamento: o do amor, mas o amor é dinâmico, projeta-se e é transformador. O mal é dependurar tantos bons projetos nas paredes das boas intenções. E por aí ficam até morrermos. Há muitas vidas ao sabor das ondas da ação ou boiando na tranqüilidade do “deixar correr”, ou se afogando no abismo da imbecilidade.

Não temos tempo para apreciar o que temos.
Não temos tempo para conhecer o que somos.
Não temos tempo para saborear o que comemos.
Não temos tempo para analisar as forças que nos movimentam.
Não temos tempo para gostar dos outros.
Não temos tempo para conviver com os familiares sem o incômodo da televisão.
Não temos tempo para nos dedicar aos valores espirituais.

E onde não se alimenta a atração, fomenta-se a fuga.
Vivemos arrastados pelo imediato, por isso, somos tão superficiais.
Vivemos condicionados pelo que nos rodeia, por isso, somos presa fácil de poderosas forças de rapina.
Vivemos limitados pelos ambientes que respiramos, por isso, falta-nos a capacidade de decidir sabiamente.
Vivemos sempre agitados. Não paramos. E assim não há encontro. Não nos encontramos a nós mesmos nem aos outros.

            NOTICIAS DA PARÓQUIA

INAUGURAÇÃO E BENÇÃO DA IGREJA DE S. JOSÉ

DA COMUNIDADE DA BELA VISTA                          

DIA 05 DE MAIO            ÀS 15.30H                            

IGREJA DA COMUNIDADE DE S. JOSÉ DA BELA VISTA. DEDICADA AO ESPIRITO SANTO.

Convidamos toda a Paróquia, comunidades, movimentos e pastorais, para se fazer presente nesta inauguração. da igreja de S. José que será consagrada ao Espírito Santo. Venham ver a obra que é de todos e fruto do compromisso de muitos.

PINTURA DE SÃO JOSÉ PELO PINTOR ÊXODO, DA APARECIDA, NAS LATERAIS DA ACHADA.

2- Esta semana será a preparação para a Primeira Comunhão no bairro da Corrente. No dia 03 de Maio, às 20.00H será a Missa da Comunhão. Dias de preparação: 29 e 30 de Abril. Confissões para os comungantes, dia 1º de Maio, às 09.00H e às 15.00H para os pais e padrinhos.

DESENHO DO DIVINO ESPIRITO SANTO PELO PINTOR ÊXODO, DA APARECIDA
PINTURA DE CRISTO NA GLÓRIA,PELO PINTOR ÊXODO DA APARECIDA, NAS PAREDES LATERAIS DA FACHADA

 3- Estamos chegados ao mês de Maio, Mês da Mãe e mês de Maria, nossa Mãe celeste. Como é tradição, nas comunidades vai haver a peregrinação de imagens com a benção das casas. As ofertas que forem recebidas serão gastas no arranjo das antiga Casa das Irmãs da Caridade ao lado da Praça da igreja Matriz. Está em péssimo estado Quer se alugue ou fique entregue a alguma pastoral, a casa precisa de ser arranjada a pensar numa futura residência episcopal.

4- P. Neves viajará para Portugal em tempo de repouso e para tratar sua saúde. Mas deixará tudo preparado para que o festejo da Padroeira, este ano, seja bem vivido por todos e tenha como tema a dinâmica da Missão. Temos que nos comprometer nas Santas Missões Populares.

5- Vamos fechar o grupo de preparação para o Sacramento da Confirmação ou Crisma que será administrado em princípio de Agosto. Esta semana ainda estão as inscrições abertas. Que todos se lembrem que a recepção deste sacramento é necessária.







INTERIOR DA IGREJA DE SÃO JOSÉ, QUE VAI SER INAUGU-
RADA PRÓXIMO DOMINGO, 05 ( CINCO) DE MAIO 2013, ÀS 15.30..A COMUNIDADE ESTÁ FAZENDO TRÍDUO DE PREPARAÇÃO EM HONRA A SÃO JOSÉ.  VOCÊ É UM CONVIDADO ESPECIAL. SUA PRESENÇA É MUITO IMPORTANTE.NÃO  FALTE. OBRIGADO           



segunda-feira, 22 de abril de 2013

PARÓQUIA DE CHAPADINHA - NÃO SE PODE BRINCAR ONDE SE DECIDE A VIDA DO POVO


NÃO SE PODE BRINCAR ONDE SE DECIDE A VIDA DO POVO


          
Desmontar idéias feitas e experiências vividas que, ao longo dos tempos, se foram transformando em tradição... é trabalho difícil. O brio pessoal, os interesses individuais e as tendências partidárias, quando não controladas, empurram as pessoas para comportamentos esquisitos e até para becos sem saída. Mas temos todos que nos convencer que ter poder administrativo é uma grave responsabilidade social, cultural e política. Não pode ser instrumento de auto-diversão ou pódio social. Não se pode brincar onde se decide a vida do povo. O prestígio duma autoridade só pode ser fruto do desempenho legal das suas responsabilidades; nunca do exercício da arbitrariedade. 

A incompetência aliada ao atrevimento, quando exercida com tranqüilidade orgulhosa e satisfação de caprichos pessoais, incomoda muito. Política é virtude para fazer bem à sociedade; não é corrupção em proveito próprio. Política é arte de procurar o desenvolvimento e o bem estar públicos; não é habilidade de fazer o que se quer. Política é ciência de promover o bem comum; não é descarado aproveitamento individual. Já Séneca, na longínqua antiguidade, dizia que não se pode acreditar que seja possível alguém ser feliz procurando a infelicidade dos outros. E quem pode viver melhor e ter mais sorte e jeito para acumular bens deve-se lembrar que tem mais responsabilidade na sua ação. Há mais razão para pensar nos outros. 

Soubemos pelo noticiário local que a Câmara Municipal aprovou a instituição de uma Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar possíveis irregularidades na administração municipal anterior. O pedido desta Comissão veio de alguém que está mais comprometido com a base que com estruturas politiqueiras. Aguardamos, com todo o interesse, a sua atuação e o trabalho desta Comissão. Muitas vezes publicamos neste boletim suspeitas e dúvidas que pareciam ser causa da escandalosa inoperância em que vivíamos e do “escondimento” estratégico dos responsáveis. Os senhores vereadores que vão desenrolar esse inquérito (nem que antes tenham apoiado ou simplesmente calado diante do que aconteceu!), integram um mandato do povo. Devem servir o bem comum e dignificar o serviço público. 

O seu esforço em vasculhar o passado vai ter valor no futuro, porque servirá para que os vindouros e presentes administradores saibam que não estão ao serviço dum lazer lucrativo, mas do reconhecimento e promoção do desenvolvimento das populações e do necessário esforço para satisfazer urgentes necessidades de todos, mas, sobretudo, dos mais carentes. Quem não tem moral nem vergonha e esbanjou saliência, teimosia e proveito próprio deve responder pelo que fez. Não é questão de vingança. É dever educar quem erra e prevenir outros para que não façam o mesmo. A impunidade é causa de muito mal estar. E a justiça não foi feita só para quem rouba uma galinha. Reflitamos todos: o governar com monopólio comercial ou ditadura política estanca a participação, impossibilita lucros alheios, desagrada a todos e cria mau estar. É bom não fazer do cargo a continuação do palanque político da campanha eleitoral

QUE OS SURDOS TAMBÉM OUÇAM!

         
  A Paróquia viveu, no último fim de semana, momentos de muita animação e responsabilidade. Foi realizado o primeiro retiro de preparação para as Santas Missões Populares. Presentes cerca de 600 participantes e muita outra gente envolvida em trabalhos. Correu bem e com muito interesse. Foi um espaço de reflexão. Uma parada, em família, para reorientar nossa caminhada cristã. Cristo “é o Caminho e a Meta. Deve ser a orientação de todo o nosso atuar. Precisamos identificar nossa vida com os valores, as atitudes e o atuar de Jesus de Nazaré. Ele é o essencial ponto de referência do nosso processo de fé. É o tesouro mais precioso, a causa mais necessária de nossa alegria e a maior certeza de nossa felicidade. Os diversos setores em que a Paróquia foi dividida (19 ao todo!) puderam exibir e levaram uma bandeira vermelha do Espírito Santo, porque Ele é chamado por Jesus como “Espírito da Verdade” e encarregado de nos levar à plena verdade (Jo.16,13). É Ele que testemunha em nós que somos filhos de Deus e que Jesus ressuscitou e é sempre “o mesmo ontem, hoje e por todos os tempos” (Heb.13,8). 

O Espírito encheu toda a terra e estava presente em tudo que de bom e santo tinham as culturas dos nossos primitivos povos. E foi o Espírito que nos ajudou a receber o Evangelho e suscita ainda hoje, em nosso atual povo, anseios de libertação. Precisamos estar atentos à autêntica presença do Espírito nas nossas comunidades e nos ambientes sociais. O Espírito é o Doador de Vida Nova, o grande Evangelizador que deve animar todos os evangelizadores. Ele é Espírito da Verdade e do Amor. Ao enviar-nos o Espírito de Seu Filho, o Pai “derrama Seu amor em nossos corações” (Rom.5,5), convertendo-nos do pecado e transmitindo-nos a alegria e a liberdade de sermos Seus filhos e irmãos uns dos outros. Como foi bonito ver a participação das nossas comunidades da cidade e do interior, sem exceção, reunidas na unidade e enriquecendo-se na diversidade dos dons e das experiências

. A Paróquia de Chapadinha cresceu sempre na vivência da fé com a dinâmica de um forte espírito missionário. Nesta caminhada não esquecemos os irmãos que já partiram como: Sebastião Alves, Suede (na Malhada do Meio), Antônio Ovídio e seu filho Chico Ovídio, Maria Bandeira, Eliodoro e, mais recentemente, Antônio Alves... Precisamos caminhar, rumo ao futuro, no impulso do belo exemplo do nosso passado missionário. Parabéns a todos que trabalharam na organização, na animação, no acolhimento, na cozinha, na lanchonete, nos transportes, na animação, nas coreografias, nos enfeites... Um “muito obrigado” sincero a quem nos ajudou, mesmo alguns comerciantes que colaboraram na alimentação. 

FÉ, ASSUNTO SÉRIO!  MERECE PERGUNTAS


Há dias, um jovem fez-me perguntas e eu prometi-lhe resposta neste boletim paroquial. Eis algumas dessas interrogações:

1º- Sou obrigado a crer? – Não. Você é o único responsável pela sua vida. Cada pessoa é que deve decidir como quer viver ou morrer. Mas dialogar, com outra pessoa, sobre assunto tão importante, pode ajudar.

2º-Temos que fazer alguma coisa para crer? – Claro! A fé é sempre uma graça de Deus. Mas a graça, para atuar eficazmente, pede disposições. Primeiro é preciso liberdade. Ninguém crê por obrigação ou por mera tradição. Tem que partir de uma decisão pessoal. Deus não é boneco para brincar. Quem tiver ídolos, mesmo escondidos, a que dedica todo o seu esforço e amor... difícil avançar na fé antes de combater essa idolatria. Temos que nos sentir bem com Deus. E ficar atentos ao que vai dentro do coração para não desprezar o chamado que aparece no nosso interior.


3º- Qual o método para crer? – Não há métodos para crer. Há caminhos e cada pessoa tem o seu. Não há receitas nem fórmulas mágicas. Crer é ter confiança em Alguém. Não é encontrar alguma coisa. Por isso, é muito importante ser honesto e escutar a vida até o mais profundo. É sorte encontrar água à superfície. É preciso fender a terra, abrir um poço e esforçar-se até encontrar água. Quem tem sede precisa de água. Não há como dispensá-la!  Um assunto tão importante como a fé que decide sobre nossa maneira de viver aqui e na eternidade... merece que lhe dediquemos algum tempo.

4º- A fé não será uma questão de temperamento? – Não. É verdade que cada pessoa tem uma sensibilidade diferente. Há quem seja mais sensível, esteja mais disponível e quem tenha mais dificuldade. Quando a cabeça anda cheia de soluções já escutadas ou de enormes preocupações materiais... a pessoa tem medo e custa mais. Mas a fé não depende de sentimentalismos. Deus deseja encontrar-se com todos. De todos é Pai. E respeita o modo próprio de cada um.

5º- Posso crer tendo dúvidas? – Sim. Crer é um processo. Não depende dum princípio ético nem duma verdade encontrada. A fé é fruto do encontro com um Acontecimento, com uma Pessoa: Cristo e exige uma caminhada de disponibilidade à graça. Não é necessário que saibamos responder a todas as perguntas que nos vêm à cabeça. Mas, nessa procura, precisamos ser sinceros e honestos e viver a verdade. Não podemos querer enganar-nos ou enganar a Deus. Quem deseja mostrar esperteza materialista e embrulha tudo em muita saliência... vai ter mais dificuldade.

6º- O que sente quem crê? – Alguns sentem paz e alegria. Outros, vontade de ir sempre mais além. A fé, porém, não consiste em ter “experiências especiais”, mas em dar passos concretos na descoberta do sentido último da existência. Isto é que é assunto sério! E exige que não vivamos duma maneira frívola, leviana e superficial. Às vezes, podemo-nos sentir dignos e felizes, outras vezes, achar que o caminho é duro e difícil. É necessário deixar, por instantes, as pesadas preocupações quotidianas e não ter a cabeça cheia com um tumulto exagerado de pensamentos. Bom é dedicar algum tempo Àquele que nos dá todo o tempo. Sentir-se um instante, cada dia, diante de Deus e descansar em Sua presença!


     NOTICIÁRIO DA PARÓQUIA

1- Desejamos, desde hoje, convidar todos os “Josés” e toda a Paróquia em geral para a inauguração da igreja da comunidade de S. José que vai ser consagrada ao Espírito Santo, no próximo dia 05 de Maio, a partir das três horas da tarde. No bairro das 1000 casas. Agradecemos que as comunidades arranjam transportes para esse dia. Lá, tudo será arranjado para estacionamento seguro de todos os veículos.

2- Essa obra é fruto do esforço de muitas pessoas e (podemos dizê-lo!) de toda a Paróquia. Com a compra do terreno que custou R$35.000,00, a obra como está (sem reboco em parte do exterior!) custou para cima de R$250.000,00. Depois de termos feito contas e dos nossos poucos recursos, podemos afirmar que esta igreja é fruto de uma grande graça de Deus. Aí não houve nenhum percalço de maior nem ninguém se aleijou.  Gastaram-se 920 sacos de cimento, 43.000 tijolos, 13.000 telhas, 420 M2 de lajota, 32 caçambas grandes de entulho, 3,5 caçambas grandes de areia lavada, 11 caçambas de pedra, 17 caçambas de areia de levante, 2 caçambas grandes de piçarra, 420 metros de madeira de duplas, 450 parafusos para apertar 12 tesouras de 13 metros de comprimento, 2.640 metros de ripas, 998 metros de caibros, 531 metros de linha de 7x14, 8 janelas duplas, 9 portas de 2,10 metros por 80 cm e a porta principal com 2,40Metros. Fomos obrigados a abrir um poço de 22 metros de profundidade, a fazer 102 metros de muro circundante e uma pequena   casa  que  vai  servir  para  duassalas de catequese e que serviu de almoxarifado para a obra. Tem dois portões de duas folhas e outros dois de um metro de largura. A parte fronteiriça da igreja tem uma escultura em cimento e em alto relevo do Espírito Santo feita pelo pintor Êxodo. Tudo está encimado com uma cruz, também de cimento e iluminada, com 4,5 de altura. Como o poço secou e deu em pedra dura tivemos que transportar água do posto de gasolina da Boa Vista. Agradecemos ao Zezinho Sansão e irmãos o favor de nossa ter fornecido água assim como ao Geraldinho o nos ter transportado alguns caminhões pipas de água.

3- O coordenador responsável de todo o serviço de pedreiro foi o Sr. José Chico do bairro da Independência. O coordenador responsável pelo trabalho de carpintaria foi o Sr. Luis ( conhecido como Luis Cabeludo). A parte elétrica ficou a cargo do Sr. Washington do bairro da Cruz. Agradecemos a todos os outros pedreiros e ajudantes seu trabalho. Gostaríamos que todos estivessem presentes na inauguração do templo.

4- Hoje, domingo, vai haver uma reunião no Centro Paroquial para todos os aspirantes a acólitos. Às 14.30H

5- Neste fim de semana está havendo um seminário de formação para o ministério de música da Renovação Carismática com a participação de outras paróquias.

6- No próximo fim de semana haverá, com a presença de um professor de teologia de S. Luis, tempo de formação para ministérios e, sobretudo, para a Pastoral Familiar.







segunda-feira, 15 de abril de 2013

PARÓQUIA DE CHAPADINHA - MISSÃO: URGENTE DAR ASAS À AVENTURA DE SER CRISTÃO!


     Estamos em crescente e responsável processo de preparação para nossa paróquia ser mais missionária. Estamos já em Missão Popular. Missão é fruto do nosso encontro pessoal com Cristo (Luc.19,13). É forte experiência de fé (2Cor.11,4-7). É natural exigência de nosso amor a Deus e compromisso do nosso ser Igreja. Missão é cooperação com a obra salvadora do Redentor (Ef.6,19-20); é mandato expresso de Cristo (Mat.28,18); é dever essencial de todos os crentes, constituídos em Igreja, pela força do Espírito(dizia S. Paulo: “ai de mim se eu não evangelizar!”); é exigência do próprio ser da Igreja que não é museu, nem depósito, nem caixa de isopor, nem simples armazém das verdades divinas. Missão é Vida que dá vida, porque o Ressuscitado continua entre nós. É Força do Espírito que não podemos extinguir. É Fonte de graça que não podemos privatizar. É Alegria que tende a comunicar-se. É Notícia que não se pode guardar só para nós. É oferta de graça que temos que entregar. É Fogo que tende a comunicar-se. É fogueira que se deve atear. É Novidade que se tem que anunciar. É Paixão pelo Evangelho que não se pode abafar (2Cor.4,3-5). É Solução que ninguém devia ignorar (At.13,49). É Investimento sagrado que temos que publicar ( 2Tim.4,2-3,5). Não é a Igreja que tem Missão.  

      É a Missão de Cristo que tem a Igreja. Esta existe para a Missão, para emprestar a Cristo capacidade humana de comunicar com os homens de hoje. Por isso, Missão é urgência que não se pode adiar. É Riqueza de Salvação universal que não podemos guardar ou inutilizar (Ef.3,7-9). Missão é resposta ao apelo do Senhor. É Felicidade que temos pressa em partilhar (At.19,20). É Acontecimento que todos têm que conhecer, amar, viver e anunciar (Col.1,25-28). É vivência de uma Esperança que deve invadir todo o ser humano, é expressão solene de nosso agradecimento a Deus (At.6,7). Fazer Missão é dar testemunho fiel do que vivemos e sentimos; é sinal de nossa obediência a Deus e a Seu projeto; é festa de perpétua libertação que temos que celebrar para agradecer e evitar futuras recaídas no esquecimento da Aliança (Heb.2,3,11-12). Missão é sair de si e ir ao encontro dos irmãos para acordar os adormecidos na fé, para interessar os desanimados na caminhada salvadora, para motivar os desinteressados, para despertar os distraídos de seus deveres batismais; é ajudar a levantar os caídos em pecado, é ousadia de bater à porta dos que viraram as costas a Cristo (Gal.1,6-8). Missão é trabalho que tem recompensa garantida (Mc10,29). E nunca esquecer: é contínuo esforço de identificação com Cristo, em cada um de nós!

SABER E DEIXAR ESTAR!

     O cristianismo é bonito quando invade toda a vida. Se aceite apenas como amostra, é inútil. Se lhe seqüestram apenas um ou outro pormenor, se não desce à totalidade da vida, se não o deixam descer do cérebro às outras faculdades... enfeite por enfeite, há por aí muitos enfeites menos mentirosos e mais cômodos. Com dificuldade deixamos que nos tirem a tranqüilidade. Tudo anda em alta rotação: a terra não pára, as estações sucedem-se, os tempos mudam, os fatos multiplicam-se, os jornais e telejornais depressa envelhecem. Nós, mesmo assim, gostamos de ficar nos nossos hábitos, na tranqüilidade dos nossos princípios. Numa palavra: gostamos que não nos encomodem. E, se aparece alguma crítica ou algum pregoeiro que desestabilize nossa prática quotidiana, que queira mexer com nossa consciência... logo colocamos nosso arsenal bélico em ação, montamos nossos mecanismos de defesa.

      Apreciamos imenso nossa desordem organizada. Valem muito nossos vícios justificados! Sempre foi assim. E aqui não é diferente. Quando, na igreja, se fala de princípios vagos, de doutrina geral, de teorias abstratas... tudo certo, tudo se reveste de comodidade. Todos ouvem e ficam sossegados. Não há cabeças a abanar, rostos a fazer caretas, acentos a ranger. A pregação passou por cima. Sobrevoou a realidade. Não incomodou, por isso, tem total concordância. Tudo vai ficar placidamente na mesma. Não se provoca divisões, não há apreciação negativa, as sensibilidades não são feridas, ninguém se sente machucado. A comunidade fica como que embalada no seu conforto, firme no seu velho proceder, confirmando o que não fez e devia fazer, o que devia pensar e não pensa, o que devia remover, mas deixa ficar. Mas quando o pregador desce ao terreno prático, entra no espaço da vida real, pica o comodismo, condena atitudes egoístas, fala de corrupção política, mexe em interesses mesquinhos... a reação é outra. Logo aparece uma montanha de sentenças, uma enxurrada de críticas mordazes, o pleno exorcismo de tudo que foi dito.

      Nesse dia (nem que o pregador tenha sido bem profeta!), tudo está errado, tudo sai condenado. Prefere-se mais facilmente o palavreado à Palavra, a generalidade ao concreto da conversão. Que ninguém toque no nosso jeitinho de viver! Falar de justiça social, fidelidade conjugal ou responsabilidade familiar, tocar o assunto da castidade no namoro e do bem comum na política? – Isso é crime! Sempre foi assim! “O padre só fala de política!” “A Igreja não tem nada que se meter nisso!” “Está sempre a exorbitar!” Como se a missão da Igreja fosse de ver e calar, de olhar e não ver, de ouvir e não escutar, de saber e deixar estar, de não dizer nada a ninguém! Como se Cristo tivesse vindo à terra para abençoar o diabo. Nota-se que em Chapadinha a dimensão comunitária da fé ainda não foi aceite. Nem vivida. E a dependência do poder econômico e do emprego público é muito grande. Falta aqui gente e esforço de iniciativa própria, de compromisso com o desenvolvimento, trabalho de promoção social e... menos dependência da “ajudinha pública”, da Bolsa Família, da agricultura de sobrevivência, da corrupção política.

O PERIGO DAS ONDULAÇÕES HISTÓRICAS QUE NOS CHEGAM!

     Gosto de ir à beira mar. Aprecio imenso ficar olhando a imensidão da água e, ao entardecer, extasiar-me com o sol poente mergulhando, ao desaparecer muito devagar, lá longe, na distância das águas. Quando pequeno, parecia-me que o mar também comungava aquela roda grande parecida com a hóstia que o padre nos dava na igreja. Aprecio o movimento das águas e observo, admirado, o bater das ondas na praia. Mas, quando no Inverno, o mar galga as areias da praia e invade a rua fronteiriça, mete medo. E noutros lugares, ouve-se dizer, as gigantescas e teimosas ondulações fendem rochas, invadem cidades e afundam transatlânticos.

      Pude constatar essa força quando viajei a primeira vez para Moçambique e, no encontro das águas do Oceano Atlântico com o Índico, o barco em que viajava com cerca de 800 passageiros apanhou uma tempestade enorme. E ainda sabemos que há correntes e vagas de fundo que, embora não se possam observar, têm imensa influência no aquecimento das águas e no clima geral. Mas estou falando destas coisas, porque comparo tudo isto ao que se passa na nossa vida. Andamos embalados pelas ondas de cada momento. Nosso pensamento e sensibilidade dependem muito das vagas de notícias que nos chegam, dos interesses de quem domina: ora somos convidados a uma euforia, ora a uma angústia que nos afunda na tristeza.  Sentimos uma atração enorme pelos noticiários televisivos. Todos os dramas que acontecem à distância ou na esquina da rua em que habitamos invadem nossa privacidade. Nossa vida, nossos valores... são influenciados pela onda noticiosa que o mundo nos envia. 

Temos o coração hipotecado aos fatos, aos discursos de líderes, à necessidade de solidariedade para com as famílias sem teto, a criança violentada, o velho abandonado, o frágil injustiçado, o jovem esquecido... Sofremos ao saber que uns tudo têm, amontoam cada vez mais e a outros lhes falta o necessário para sobreviver. Vivemos uma hora complexa da História da Humanidade. Não é uma época com mudanças, mas uma mudança de época. Com o mesmo à vontade se defende a guerra e se engrandece a paz, se valoriza a vida e se justifica o aborto, se aprecia a fidelidade conjugal e se promove a libertinagem sexual, se trabalha pela justiça e se legisla a favor da arbitrariedade, se deseja a verdade e se vive na corrupção, se exige transparência na administração pública e se deseja acabar com a investigação do Ministério Público, se fala em criar condições para prender o homem à terra e se mandam construir milhares e milhares de casas na zona urbana... Tudo complexo demais! Numa sociedade assim, algo precisa ser equacionado na escala dos valores. A escola tem que ensinar mais que juntar letras e fazer contas. Assistimos a uma série de aberrações que exigem que nos firmemos em opções sérias e conscientes. Quem oscila ao sabor do que lhe chega ou se deixa envolver por todas as vagas tendenciosas que lhe tocam... nunca espere sossego ou felicidade duradoura.

NOTICIÁRIO DA PARÓQUIA
  
          1-No momento que escrevemos este noticiário, está decorrendo o primeiro retiro de preparação para as Santas Missões Populares na Paróquia. Muita participação (cerca de 700 pessoas) e grande entusiasmo. Como Assessor veio o Rev.do P. António, Pároco de Lima Campos, onde já se realizaram as Santas Missões Populares há 17 anos. De notar o extraordinário colorido que dezenas de bandeiras, representando comunidades da cidade e do interior, apresentam na assembléia. O retiro está a ser coordenado por um secretariado constituído por membros de comunidades da cidade. Hoje, sábado e amanhã, domingo, toda esta gente vai comer no Centro ao meio dia, comida essa que está sendo preparada por uma equipe na cozinha do Centro Novo.
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       2-  Domingo, vamos começar às 05.00H com uma caminhada que terminará na Matriz com a celebração da Eucaristia. Só vai haver missa na Matriz à noite. Nos bairros não vai haver celebração da Eucaristia.
     A construção da igreja de S. José está caminhando para o fim. Acabou-se de colocar o piso no templo e esta semana já se construiu o muro de proteção entre a igreja e o caminho que passa ao lado. Na próxima semana vai-se fazer o piso do acesso à igreja dentro do pátio e começar a rebocar a casa que serviu de almoxarifado e que vai servir de salas de catequese. Está também combinado com o pintor Êxodo fazer as imagens na frente do templo que vai ser consagrado ao Espírito Santo.
   
    3- A Inauguração da igreja de S. José, onde a Paróquia gastou mais de R$250.000,00, vai ser inaugurada no próximo dia 5 de Maio, à tarde, pelas 16.00H. Desde já convidamos comunidades e pastorais e a população em geral para participar. O grupo de pessoas que se reúne lá e que vai ser constituído em comunidade cristã se está preparando para o ato.

4 4- P. Neves viajará para Portugal logo após a inauguração da igreja de S. José. Impressionante o vasto e generoso ramalhete de boatos que surge quando o Pároco se ausenta. Muitas pessoas têm perguntado se ele vai e não volta. Tudo isso é boato. P. Neves vai tratar de sua saúde e ter um tempo de descanso com seus irmãos em Portugal. Se Deus quiser, estará de volta em fins de Junho para começar os preparativos do festejo da Padroeira que este ano tem que superar todos os outros que se têm realizado. Mas superar na participação e beleza espiritual de todos. Não nos pronunciamos contra o Carnaval nem contra as festas religiosas. Mas juntar as duas coisas não pode ser. Queremos uma festa da Padroeira que nos leve a imitar Maria, a grande discípula e missionária de Jesus.

   5-  Muita literatura se tem feito a comentar os 100 primeiros dias de administração da nova Equipe Municipal. Sabemos que a nível nacional, os produtos estão todos subindo e o comércio foi influenciado. Não se pode atribuir à mudança de Governo no Município tudo isso, embora a mudança do dia de pagamento pode ter freado, por enquanto, as compras. Vemos boa vontade em melhorar situações que estavam caóticas, mas, por exemplo, no Hospital e na Educação, as coisas ainda não estão como se querem. O blog da transparência está sem explicações. Também piorar mais do que estava seria um pouco impossível! Agora é preciso dar prioridade ao trabalho e descer do palanque da política, opção que ainda não se viu.

    6- Embora o Pároco não tenha participado da audiência realizada na Câmara sobre a lei que querem fazer, proibindo o Ministério Público de fazer investigações, somos contra essa lei. Políticos vêem que Ministério Público está a incomodá-los e então querem retirar-lhe o poder de investigar. Quem não deve não teme. Somos, absolutamente, contra a criação dessa lei e vamos pedir a participação de todos num baixo-assinado contra. Mas em Chapadinha os senhores Promotores deviam aparecer mais a público, se integrar na sociedade.

   7- Estamos pensando e pedimos a opinião de todos sobre alugar ou não a antiga casa das Irmãs da Caridade para uma Secretaria Municipal. A casa está vaga esperando que o Senhor Bispo decida ou não vir para Chapadinha. Mas continuar vazia por mais tempo, estraga-se demais. A casa precisa de urgente arranjo e talvez seja melhor alugá-la. Pedimos opiniões.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

PARÓQUIA DE CHAPADINHA - 100 DIAS DE TOLERANTE OBSERVAÇÃO. OPOSIÇÃO É NECESSÁRIA!




     Os meus interesses. Os teus interesses. Os nossos interesses. E nem o empurrão de 500 anos de evangelização consegue mudar nosso ambiente, relativizar nossos miseráveis interesses individuais. Caridade, bem comum, solidariedade, verdade, atenção à realidade... ainda estão longe! 

  Quem gosta de navegar na internet pode ficar sossegado. Não lhe falta material na literatura local. Escreve-se e expõe-se com fogo, defende-se e ataca-se com paixão. Incendiou-se a fogosidade literária e política de Chapadinha. Há quem pense que política é esgrimir argumentos lucrativos, esmagar rivais ou derrotar idéias adversárias. As opiniões viraram espetáculo, as palavras parecem malabarismos de circo a puxar à habilidade de quem as usa ou à curiosidade de quem as aprecia. 

Quantos infantilismos e vulgaridades insultuosas vaidosamente exibidas em traje científico! Contrata-se jornalistas de renome, aluga-se blogs, paga-se a prestigiados elogiadores, aceita-se e compra-se adversários políticos a bom preço... e tudo para a democracia se transformar em ditadura, em governo totalitarista e dominador. Autêntico “chavismo”! Quando noto a pretensão de um governo querer correr em trilho único, com o combustível de elogios comprados... perante uma fácil e silenciosa alienação popular devida ao desequilíbrio econômico de nossas populações que se dobram esmagadas, numa humilhante dependência, diante de quem tem muita riqueza acumulada... quando vejo todas essas pretensões, sinto indignação, dá-me vontade de dar um murro na mesa ou explodir em generoso protesto, porque tudo não passa de uma tremenda e perigosíssima falácia. O que vem depois, todos sabemos: o governante faz o que quer, desvia o que pode e ainda se fica a rir. Isso é lição bem aprendida em gestões municipais anteriores. E o interessante é ver como ninguém enfrenta ou denuncia a situação. Tudo encaroça em resignação! Todos ficam calados, olhando à distância, sem levantar poeira... preparando-se para, quando aparecer oportunidade, poderem fazer o mesmo, sem ninguém os importunar.  

Sem participação, as eleições não passam de alienação frustrante. Corre-se, buzina-se, embandeira-se o ambiente, faz-se carreatas enormes, ajuntamentos espetaculares, pronunciamentos bombásticos, promessas fantásticas e depois... silêncio absoluto ou covarde cochicho. Todos se calam, os partidos desaparecem, fecha-se os comitês, desaparecem os diretórios, não se apresentam sugestões, evita-se desacordos, vereadores (com letra pequena!) vendem-se a quem mais dá como prendas em leilão público (sem dignidade nem vergonha. Que desgraça!), as contas de governantes corruptos e inescrupulosos vão ser aprovadas... (Isto tudo dito em palavras simples para o povo simples me compreender, porque não são as palavras retorcidas que fazem a verdade!). 

Queremos uma oposição ativa e acordada que pense, que discorde, que acrescente opiniões, que sugira alternativas de governo, que valorize o bem que acontece e ajude a evitar o mal que pode prejudicar. Onde arranjar uma oposição assim forte que não seja frouxa e menos agarrada aos seus interesses? Que não queira trocar votos por empregos para amigos (futuros eleitores!) e favores, mesmo que de pastores? Onde poderemos ir buscar uma oposição que faça pensar, que oriente os acontecimentos para o bem comum, que faça olhar para as reais necessidades da população? Interessante: quando compro um ou dois quilos de peixe, sempre aparece algum para dar ao gato. (Coitado! E ele que não tem hospital local!). Porquê perder tempo a analisar se em 30 ou mais toneladas de peixe apareceu ou não algum em mau estado?! 

Como é possível começar obras em fim de mandato e deixar tudo desmantelado? Como não levantar averiguações sobre dinheiros públicos desviados? (podridão humana é pior que peixe podre!) Porquê tanto congestionamento de doentes, partos, consultas, análises, emergência e internamentos num único lugar? Para quando a fiscalização no Areal do que acontece na construção dos milhares de casas populares? Porquê uma estranha paralisação do comércio?– E outras coisas de que falaremos depois!


segunda-feira, 8 de abril de 2013

PARÓQUIA DE CHAPADINHA - CRISTO NÃO PODE SER TRATADO COMO UM CHICLETE



A vida não é dia sim, dia não. Nem podemos embrulhar a vida e usá-la só em dias de festa. Ou arrumá-la atrás duma porta, para a usarmos só quando quisermos ou de vez em quando. A vida é de todos os dias. Parar é morrer. Por isso, comemos, convivemos todos os dias. Assim a fé. Ter fé não é questão de “às vezes!”, “quando calha!”. Nem é só para crianças. Fé é confiança total, é entrega absoluta. Tem uma dimensão pessoal. É para todo o homem e para o homem todo. Não podemos acreditar porque nossos familiares iam à missa. Ter fé é uma decisão pessoal. Um encontro pessoal com Cristo que entrou, para sempre, em nosso existir.

 O testemunho dos outros tem valor ( e muito!), mas a fé parte duma aceitação, duma experiência pessoal, duma vivência que enche toda nossa vida. Torna-nos crentes em Deus. Mas, se a fé tem a dimensão pessoal, ela também é eclesial. Não acreditamos no que queremos ou nos parece melhor. Não. Cremos no que Cristo revelou e nos é transmitido pela Igreja. Por isso, a fé é vivida, é professada, é celebrada, é testemunhada, é anunciada... A relação de Deus com Seu povo não é algo de puramente individual, que se guarda com ciúme, sem mostrar aos outros. No dia a dia, sentimos necessidade de conviver, partilhar, dialogar, festejar a vida com outros. Isolar-se, viver solitariamente é prisão voluntária, morte antecipada. Assim a vida da fé. Primeiro há uma relação de conhecimento, de intimidade, uma relação muito profunda com Deus. Mas esta relação também vira fraternal, celebração comunitária, vivência eclesial.

 Notemos a cruz: tem uma haste vertical que nos orienta para Deus e outra horizontal que nos une aos irmãos. É uma só, mas tem duas direções. As ações litúrgicas, como ações públicas da Igreja, são escola de fé, fonte de vida divina, enriquecimento mútuo e convite a nós mesmo para que nos entusiasmemos com o exemplo dos outros e a estes para que se saciem nos mistérios pascais e vivam unidos no amor. Na escuta da Palavra de Deus, na oração, na interiorização e meditação, na partilha fraterna... a fé pessoal se alimenta, se fortalece e se comunica. Daí a beleza com que se devem realizar os atos litúrgicos, da formação de todos para a participação ativa. A beleza dos atos litúrgicos é expressão excelsa da glória de Deus, aproximação do céu, antegozo do Amor divino que nos foi revelado em Cristo.  Dizer:”eu cá tenho a minha fé!” não basta. É pouco. Falta-lhe a dimensão eclesial. Eu tenho e professo a minha fé que coincide com a fé da Igreja. A fé é como o amor. Tem que ser celebrada, aumentada, partilhada. 

Deus salvou-nos e salva-nos em família. Por isso, estamos intensificando nossa preparação para sermos missionários. As Santas Missões que se estão já a realizar têm que ser uma exigência conatural. Não podemos viver Cristo como quem bota um chiclete (plox) na boca. Anda para aqui, para acolá, esquece-se, mastiga-se e, por fim, bota-se fora! Não. Cristo é de sempre e para sempre.


PÁSCOA NÃO É UM DIA. NÃO TEM SÓ 24 HORAS.

Todos os seguidores do Nazareno estavam decepcionados. Desiludidos. Coisas tão belas que o Mestre tinha ensinado! Mas seu projeto falhou. Enganou-se e enganou-nos a nós. Politicamente está condenado, arrumado. Em bem poucos dos Seus seguidores terá restado uma tímida certeza na caducidade do sepulcro. Alguns já decidiram voltar ao antigo. Remaram para casa. Dois, sabemos já, dirigiram-se para Emaús. Percorriam o caminho da dúvida prolongada, da amargura mal digerida, da desastrosa derrota, da falsidade dos grandes sonhos... Já se tinham afastado de Jerusalém, lugar do encontro. Tinham-se separado do grupo dos seguidores. E, agora discutindo pelo caminho, pouco faltava para se separarem um do outro. O desânimo é mau conselheiro! Pode destruir tudo! Iam ruminando dúvidas, encaroçando incertezas e lamentando o tempo perdido. Mas eis que lhes aparece um estranho forasteiro que mete conversa e pergunta por que vão discutindo. E recusa aceitar as historietas que eles começam a narrar.  Chamando-os de tardios na compreensão, situa Ele agora o que aconteceu na grande História da Salvação. Começa desde Moisés a explicar o que Deus vinha preparando. A narração vem carregada com tanta certeza e o ritmo da conversa é tal que até parece que se lhes acende a velha ilusão e começa a brilhar uma tênue esperança. O forasteiro fala como quem sabe! Por isso, convidam-no a ficar com eles aquela noite. Costuma haver perigos na estrada. O forasteiro aceitou. Tornou-se “companheiro”, isto é, preparou-se para comer com eles. Sentaram-se. E antes de comer, ele abençoou o pão. Partiu-o. E foi quando os dois se olham espantados... “É Ele! Ele mesmo! É o Senhor!” Conheceram-no no partir do pão. A esperança acende-se. A alegria chega, mas o Ressuscitado já não está mais ali. Desapareceu. Não precisa de portas nem de janelas. É Ele mesmo, mas é Outro. É sempre um Deus irrequieto que não pára, porque ainda falta muito para a Ressurreição ser total e absoluta em todos. E os dois fugitivos do grupo voltam a Jerusalém. Regressam ao lugar do encontro. Sem medo.  Fazem o caminho de noite. Afinal o medo estava só dentro deles. É preciso fazer marcha à ré no caminho do desânimo. Na nossa vida deve acontecer o mesmo. É sempre preciso recomeçar, arriscar, refazer o caminho mal andado. Não basta ficar na nossa ( eu cá tenho a minha fé!), é preciso juntar-se ao grupo, participar da vida eclesial e da comunidade.  Ter fé íntima, sim, mas também professar a fé, celebrar a fé, alimentar a fé, testemunhar a fé a todos e por toda a parte. Anunciar que o Senhor está vivo! Isso é ser cristão! Isso é ser missionário!  


TUDO COMO ANTIGAMENTE! INSTINTOS HUMANOS (ESSES SIM!) SÃO ANTIGOS.

Nota-se hoje irritante aversão aos valores cristãos. Chama-se a Igreja de antiquada, retrógrada, ultrapassada... Mas, ao longo de séculos, seus  valores foram ponto de referência e sentido precioso de vida para milhões e milhões de pessoas. O cristianismo purificou costumes, imprimiu e reorientou valores, despertou e influenciou culturas. A fidelidade conjugal se opôs à permissividade, a castidade à promiscuidade, o sentido fraterno à competitividade, a solidariedade à solidão, o perdão à vingança... É verdade: também houve situações de pecado e de ofensa à vida e à liberdade dos outros: frutos de uma época em que se sacrificava o corpo a uma supervalorização do espírito.  A modernidade vem agora trazer e incentivar à inovação.

 Supervaloriza o corpo, sacrificando o espiritual. O contrário da Inquisição e com muito mais vítimas. Faz tanta propaganda daquilo que diz serem seus valores que se esquece que muitos são a perfeita realização de instintos humanos. Também esconde os resultados: o medo do futuro, o terrorismo, o consumismo, a AIDS, o aborto, a homossexualidade, a liberalização do uso do sexo, o perigo em que está o planeta terra... Todos estes costumes modernos, esses sim, são antigos e antiquados. Alguns deles já apareceram no jogo da perda do paraíso, quando os primeiros pais quiseram ser como Deus. E a mitologia grega os explana com inteligência. Descreve sua existência, demonstra seus exageros e castiga seus seguidores. Hoje não. O mundo moderno fica sempre exaltando suas bestas atitudes e seus nefandos costumes sem os relacionar com seus terríveis efeitos. Vejamos.

1)- Hoje vive-se ignorando a transcendência, desprezando a religião. Deseja-se viver sem Deus. Também entre os gregos havia esta tendência. Por isso, o mito Prometeu.  Era manhoso e astuto. Não aceitava a divindade e roubou a Zeus o fogo e uma filha com quem casou. Mas morreu e de nada lhe valeu sua astúcia. Foi amarrado a uma rocha e todos os dias uma águia lhe vem comer um pouco do fígado. Este cresce para a águia voltar. E assim estará até o fim dos tempos.

2)- O homem moderno orgulha-se da tecnologia e da ciência que conquistou. Acha-se superior a tudo e também quer dispensar Deus. Não acredita na eternidade e vive como se fosse o senhor de tudo. Mas seu atrevimento é infrutífero. Com frequência cai na sua fragilidade. Sísifo é outro mito grego. Encarnou a rebeldia contra os deuses. Aprisionou a morte e prometeu que os homens não morreriam. Acabou morrendo e foi viver no inferno, tendo como castigo levar uma pedra para cima dum monte e vê-la cair para o mesmo lugar, para recomeçar sempre a levá-la novamente.

3)- O prazer e o bem-estar estão bem presentes na vida moderna. É o culto do prazer. A vaidade acima de tudo. Olhem as academias de ginástica e as cirurgias plásticas. O prazer legitima tudo: a busca do erótico, a sedução, a permissividade sexual, a pedofilia, a prostituição, a destruição da família... Os gregos tinham o mito Narciso que era célebre pela sua beleza. Levado pela vaidade apaixonou-se por uma irmã gêmea com quem ia à caça. Quando a irmã morreu, teve muito desgosto e, ao tomar banho num lago, viu sua imagem refletida na água. Apaixonou-se pela sua beleza, entrou em êxtase, e desapareceu virando estátua.  

4)- O homem moderno é vaidoso das potencialidades de suas invenções. Justifica a guerra, luta para realizar sua ganância, explora os outros, é corrupto, usa drogas para ter o máximo de prazer e vaidade. Até justifica o aborto, porque acha que sua liberdade não tem limites.  Os gregos também tinham o mito de Dédalo e seu filho Ícaro. Dédalo era inventor de renome. Mas, pensando que o podia ultrapassar, matou seu sobrinho, Talo, lançando-o abaixo da Acrópole. Foi condenado ao exílio com seu filho. Sem poder fugir da ilha onde estavam presos, Dédalo fabricou umas asas para o filho voar. E recomendou que não voasse alto. Mas Ícaro, entusiasmou-se e voou alto. Como as asas eram de cera, derreteram-se e Ícaro, caindo, desapareceu no mar. Dédalo morreu de saudades.




                          NOTICIÁRIO DA PARÓQUIA

Primeira Comunhão no Centro e nos Bairros – 2013:

AREAL :  dia 21 de Abril, à 16.00h. Dias de preparação: 17-18-19. Confissões: dia 20 às 09.00h
TERRAS DURAS: dia 21 de Abril: também às 16.00h. Dias de preparação: 17-18-19. Confissões às 15.00h
CAMPO VELHO: dia 28 de Abril, às 16.00h. Dias de preparação: 24-25-26. Confissões: dia 27 às 09.00h
S. ANTÔNIO: dia 28 de Abril, às 10.00h. Dias de preparação :  24-25-26. Confissões: dia 27 às 15.00h
CORRENTE: dia 03 de Maio, às 20.00h. Dias de preparação: 29 e 30 de abril. Confissões:
dia 1º de Maio às 09.00 para os comungantes, e às 15.00h para pais e padrinhos.
CENTRO: Dia 12 Maio, às 10.00h. Dias de preparação: 08-09-10. Confissões: dia 11 às 09.00h
FÁTIMA: dia 13 de Maio às 09.00h. Dias de Preparação: 08-09.  Confissões: dia 10, às 15.00h
NOVO CASTELO: Dia 19 de Maio, às 07.00h. Dias de preparação: 15-16-17. Confissões: dia 18, às 08.00h
BAIRRO NOVO:  dia 19 de Maio, às 10.00h . Dias de preparação: 15-15-17. Confissões: dia 18, às 10.00h
SANTA LUZIA: Dia 26 de Maio, às 10.00h. Dias de preparação: 21-22-23. Confissões: dia  24 às 15.00h
APARECIDA: dia 26 de Maio às 16.00h.      Dias de preparação : 21-22-23. Confissões: dia 25 às 09.00h
TIGELA: Dia 30 de Maio às 10.00h. Dias de Preparação: : 27-28. Confissões: dia 29 de Maio, às 15.00h
BAIRRO DA CRUZ: Dia 02 de Junho, às 10.00. Preparação: Dia 31 e 1º de Maio. Confissões : dia 1º de Maio, às 09.00h
BAIRRO DO SOL: Dia 07 de Junho, à 20.00h. dias de preparação: 03-04-05 de Maio. Confissões: dia 06 de Maio,  às 14.00h
RECANTO DOS PÁSSAROS: Dia 16 de Junho, às 09.00h. Dias de preparação: 11-12-13. Confissões: Dia 14 às 14.00h
BOA VISTA: Dia 16 de Junho, às 16.00h. Dias de preparação: 11-12-13. Confissões: Dia 14 às 15.00h
SANTANA: Dia 21 de Julho, às 16.00. Dias de preparação: 17-17-19. Confissões: dia 20, às 14.00h


2-Como é sabido, na sexta feira à noite começa o 1º Retiro para as Santas Missões. Como tudo vai decorrer na Matriz, pedimos o máximo de compreensão, porque a Matriz vai ficar isolada para esse efeito e vai ser retirado o Santíssimo do templo. A missa dominical de sábado à noite vai ser celebrada na Aparecida. No domingo, bem cedo, vai haver caminhada pelas ruas da cidade e terminará pelas oito horas com missa campal na praça da Matriz.  Não haverá missas nos bairros, para todos poderem participar da caminhada das Santas Missões.
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3 - A igreja de S. José está em vias de acabamento. Pensamos poder inaugurá-la no prim.
5- Recebemos a notícia através do P. Luis do Grupo Missionário João Paulo II que este ano o Grupo volta à nossa paróquia. Tudo está sendo preparado para isso. E mais: o Sr. Bispo de Coimbra, bispo da Diocese do Grupo Missionário, far-nos-á uma visita entre os dias 29 de julho e 11 de Agosto. Será a visita dum bispo de Portugal que deseja a sua diocese em estado permanente de missão, não só lá, mas além fronteiras. Estamos imensamente felizes por esta notícia.

4- Recebemos a notícia através do P. Luis do Grupo Missionário João Paulo II que este ano o Grupo volta à nossa paróquia. Tudo está sendo preparado para isso. E mais: o Sr. Bispo de Coimbra, bispo da Diocese do Grupo Missionário, far-nos-á uma visita entre os dias 29 de julho e 11 de Agosto. Será a visita dum bispo de Portugal que deseja a sua diocese em estado permanente de missão, não só lá, mas além fronteiras. Estamos imensamente felizes por esta notícia.

5- Muita gente nos tem perguntado pelo Sr. P. Antônio. Está bem. Reside no seminário do Instituto que fica a 10 quilômetros de sua terra natal. Dedicou-se muito ao serviço de confissões na quaresma